quinta-feira, 28 de setembro de 2017

FM-21- A UNIDADE DO AMOR



QUARTA PARTE CARTAS ÀS FRATERNIDADES
1º CAPÍTULO DA 4ª PARTE: A UNIDADE DO AMOR. (Lima, Peru, 01/12/1951)

O autor passara quatro dias em Cusco, entre os índios dos Planaltos Andinos. Fala que em pouco tempo não dá para julgar a situação de um país nem a condição de vida de seus habitantes, mas viu que aqueles índios são pobres, abandonados, desprezados em sua pequenez, e isso o levou a planejar a ida dos Irmãozinhos para lá.


No dia anterior rezara no túmulo do Bem-Aventurado Martinho de Porres, o humilde irmão mulato, pedindo a ele por todos os Irmãozinhos, principalmente os que iriam para lá. Comenta em seguida alguns aspectos dos sofrimentos do santo, principalmente os preconceitos que sofrera.

Em seguida prevê a chegada dos Irmãozinhos naquele lugar e almeja uma chegada de acordo com o Evangelho e a vocação que Jesus lhes deu, principalmente a “não – violência”. Eles lhes dará amor forte e doce, mas não falsificado, nem a piedade de homem forte, nem amor perturbado pela revolta ou um começo de ódio pelo opressor do pobre, mas na força e na doçura de um amor que só pode vier do Coração de Cristo Jesus.

Comenta o medo que tinha de ver os Irmãozinhos crescendo em idade e número e o entusiasmo de sua generosidade, de vê-los sentir de modo doloroso e forte as injustiças, os sofrimentos imerecidos dos pobres, dos trabalhadores, desprezos por motivos de raça ou porque não evoluíam como os demais.

Tinha medo de que os Irmãos sucumbissem às tentações que devoram o verdadeiro amor, se tornem duros para com as outras pessoas, entrem na lassidão, na impaciência, pois têm limites e estreitezas como as demais pessoas.

Amar como Cristo. Os Irmãos estão perdidos no meio de uma multidão que não saberá amar, pois seu amor deformado por um começo de ódio, por uma piedade desdenhosa, por uma falsa doçura que será uma fuga das exigências por demais importunas da justiça.

Medo de que os Irmãos, no decorrer do tempo, por estarem mergulhados nesse ambiente meio a contragosto, ficassem relaxados. Medo de que eles se contentassem com um amor inacabado, com uma caricatura de amor.

O autor confiou esse temor ao santo já mencionado e pediu-lhe inspiração para esta carta.

A NÃO VIOLÊNCIA DE JESUS

Missa no túmulo do Bem-Aventurado Martinho, no dia 01 de dezembro, 19 horas, do Padre Carlos de Foucauld, que morrera nessa data, por amar os tuaregues. Ambos diriam aos Irmãozinhos os perigos que está exposto o seu amor pelas pessoas. Pediu-lhes o dom da caridade para os Irmãos. A caridade é um dom de Jesus.

Os indígenas participaram da missa. Na consagração, ofereceu todos os Irmãos a Deus, pelo amor. Tem certeza que o Ir. Carlos de Jesus, nesse dia do aniversário de consumação de sua caridade, transmitiu essa oferta a Deus.

“Não temais, ó pequenino rebanho, pois que foi de agrado do Vosso Pai dar-nos o reino”. “Essa promessa do Senhor apaziguou o medo que eu tinha por vocês, a respeito do amor (... ): se não soubermos amar, a culpa será nossa. Foi do agrado de Jesus chamá-los para fazer-lhe esse dom: vocês estão bem convencidos disso?”

Só entra nesse reino quem aprender a amar a todos com um amor forte como a morte! Estejam convencidos de que vocês são pequeninos demais para amar como Jesus amou. Nossos esforços nesse sentido só serão efetivados quando Jesus os autenticar com sua marca. Só Deus, em sua Simplicidade, pode conciliar numa unidade movimentos da alma humanamente contraditórios, mas que são igualmente nascidos do amor: a cólera e a paciência; a força e a doçura; a sede de justiça e a paz; o dom quase exclusivo da amizade a alguns e a dilatação universal que abrange os homens de todas as raças, classes, línguas. Embora vocês não entrem sozinhos no reino do verdadeiro amor, é preciso se esforçarem para entrarem nele, pois a porta é estreita e são poucos os que a encontram. Não se iludam por uma falsificação do amor. Quem ama de verdade, julga, com um coração de criança, que ainda não sabe amar suficientemente as pessoas.

NO MEIO DOS POBRES

Vocês vivem no meio dos pobres, e logo sentirão em sua carne as injustiças feitas contra eles. Eis alguns pontos em que consistirá essa injustiça:

-insuficiência de salários;

-indiferença dos que têm posses;

-indiferença dos que diminuem a importância do problema;

-estado de servidão em trabalhos desumanos;

-insalubridade e promiscuidade das habitações facilitando a imoralidade, contrastando com a beleza dos bairros mais abastados, residenciais.

-angústia das famílias indigentes;

-angústia dos jovens que se desesperam diante de um futuro sem saída;

-doentes anônimos nos hospitais e sanatórios, diante da indiferença de muitos cristãos;

Como impedir que surja em nós a cólera, ou um começo de revolta contra os que continuam a gozar a vida sem nenhuma inquietação?

“Como não sentir o desejo de dar a adesão e um auxílio ativo no esforço de luta que deve aguilhoar, sem trégua, a vontade dos trabalhadores para lhes garantir uma lenta e custosa ascensão social?”

Vocês ouviram o apelo do Senhor que os levava, ao mesmo tempo, a “se darem sem reserva aos trabalhadores, aos pobres injustamente tratados, e a seguirem, mais ao pé da letra, certos conselhos de silêncio e não violência, dados pelo Cristo a alguns de seus discípulos” (Aqui o autor faz um parêntese para explicar que esta carta foi dirigida aos Irmãozinhos, vocação particular, e não a todos os cristãos, e que não está dizendo haver maior perfeição em abster-se da luta, mesmo violenta. E que não está julgando o engajamento da luta operária por padres ou religiosos devidamente autorizados pelos seus superiores).

É preciso discernir os verdadeiros motivos da vocação de vocês. Não entendam o que estou dizendo como uma desconfiança para com a causa dos trabalhadores, nem como um modo de salvaguardar a qualquer preço a universalidade do amor devido a todas as pessoas de todas as classes, nem lhes pareça uma traição às exigências da justiça para com os pobres!

Também não entendam como uma recusa de agir para poderem se isolar para a oração. Talvez os sofrimentos que lhes advêm desses pensamentos tenham até lhes colocado uma dúvida sobre sua vocação de Irmãozinho!

“Por que abster-se de auxiliar eficazmente aos que amamos e que lutam corajosamente, tirando das exigências mesmas desta luta a força de um acréscimo de amor? Por que seria isto incompatível com uma vida de oração? Creiam, isto não é uma restrição arbitrária das exigências evangélicas! Temos apenas os meios desses pobrezinhos! Não temos ou não devemos ter outros meios à nossa disposição! “ Por que então não ir até o fim, tomando também sobre nós o peso da luta dos trabalhadores para a justiça? Teríamos medo de um caminho difícil? Seria isto uma recusa de darmo-nos completamente aos pobres que já não podem mais? Seria isto um resto de desejo de repouso para a oração?”

“Não!(...) Essa recusa nos é, em realidade, imposta, pelo fato mesmo de pertencermos à classe dos trabalhadores, como uma contribuição indispensável ao combate deles, para que esse combate possa manter-se efetivamente cristão.”

A luta dos pobre continua sendo uma tara da humanidade, por mais justa que seja. Não deveria existir, mas por causa da situação do mundo, deve existir. Apesar de justa, onde ela nos conduzirá? Que conquista obteremos? Em que estado de espírito a abraçaremos?

A luta das classes tende a embrutecer as relações humanas e, se não for dominada pelo amor, resulta apenas na substituição de uma opressão por outra. “Como é difícil tornar a luta eficaz sem lançar o ódio no coração do combatente! Todo combate embrutece os sentimentos do homem, pois é muito difícil lutar sem fazer mal! De outra maneira, já não seria mais uma luta.” Nós, cristãos, temos que lutar numa perspectiva cristã! Permitir o advento de uma cidade cristã! “ O ódio não pode produzir o amor” Todas as guerras criam um clima humanamente favorável à eclosão de novos ódios, de novos conflitos”. Devemos buscar um regime humano em que as pessoas se unam no amor. Isso não é uma utopia! Devemos lutar nesse sentido!

“Levem aos seus companheiros, cujo dever é lutar, o fermento espiritual que é a única coisa capaz de fazer com que eles lutem como cristãos.” É um fermento de unidade e de amor mais forte do que o ódio! Vocês serão o antídoto do veneno que ameaça a cada instante a matar neles o amor ao Cristo. E o que é impossível aos homens, é possível a Deus. Reivindicar seus direitos sem ódio e sem endurecer o coração. Viver a doçura e a paz das bem-aventuranças (Mateus 5,39-41: “ Quem te ferir na face direita... Quem quiser disputar contigo...”).

“Como o celibato voluntário, como o despojamento de todo bem livremente consentido, assim também uma atitude de unidade e de não violência na paz, inscreve-se no apelo dirigido por Cristo a alguns daqueles pelos quais Ele quer enviar sua mensagem evangélica aos pobres injustamente oprimidos”

Não é um afastamento, nem uma reprovação silenciosa da luta deles, mas uma verdadeira colaboração, para que lutem com menos ódio, com a esperança mais viva de uma sociedade unificada na caridade. “Essa atitude das Fraternidades é muito mais necessária do que vocês pensam à pureza cristã do movimento reivindicador dos trabalhadores”. É um elemento indispensável!

Com a luta de classes a sociedade se esterilizará a tal ponto que não deixará crescer os germos do amor, que a tornam acolhedora para a humanidade.

Entretanto, muitas vezes vocês não poderão se dispensar de entrar generosamente na ação, quando a justiça tornar isso um dever, mesmo que sejam levados a sofrer por isso. Não poderão ser expectadores mudos em certas situações injustas, sem incorrer na acusação de cumplicidade. Exemplos:

-novos direitos dos trabalhadores;

-lutar pela cessação de uma injustiça flagrante da qual seus camaradas seriam objeto;

-fazer respeitar o direito adquirido, injustamente violado;

-não pagamento das horas extras, ou pagas em desacordo com a justa remuneração.


REGIME DE COLÔNIA

Quando a população em que vocês estão inseridos estiver lutando pela independência, e de modo violento. Embora vocês devam aderir à justiça da causa, “devem recusar certas formas de participação, que seriam para estes povos justamente as únicas provas convincentes da sinceridade de vocês”.

Apesar de correrem o risco de serem incompreendidos por todos, devem permanecer em seu caminho de justiça e do amor universal. Isso será muito duro. “Será preciso, então,crer, com toda a força da fé, na eficácia, a longo prazo, de uma vida sacrificada por ter querido manter-se fiel aos conselhos formais dados por Cristo à humanidade. Essa fidelidade poderá levá-los à expulsão, à ruína material da Fraternidade, à perseguição, talvez à prisão ou mesmo à morte. (Cita aqui Coríntios 4,9-14 e Lucas 6,32).

“Eis, pois, a primeira tentação a que será exposto o amor que vocês dedicarão a seus irmãos: a de serem levados a não ver senão os direitos dos pobres, a reivindicar, sem o cuidado suficiente de continuar a amar todas as pessoas através e para além de todas as lutas”.

Depois do primeiro contato com povos tão diversos em que vocês estarão inseridos, “vocês se encontrarão em face de uma realidade, não decepcionante, mas diferente da que tinham imaginado. Talvez vocês tivessem diminuído um pouco as dificuldades e simplificado o problema”. Sua amizade talvez não seja compreendida por eles, talvez até tenha despertado desconfiança. Vocês são de uma raça diferente, pertencem à nação conquistadora, esses povos de homens brancos, cuja civilização técnica pode lhes parecer destruidora de certos valores seculares humanos e nacionais, da qual eles já têm experimentado.

Vocês vão perceber que não vão conseguir participar completamente como sonharam de sua língua, costumes, condições de vida, trabalhos, talvez por falta da resistência física necessária, ou pela alimentação diferente. Há uma reserva contínua por parte deles, pois sempre nos verão como estrangeiros. “Numa palavra: vocês não foram adotados, como o amor que tinham por eles lhes fazia desejar”.

Há também o fato de que vocês foram moldados por seus antepassados e estão marcados para sempre pelo ambiente em que viveram: reações, julgamentos de valor, que são não só diferentes, mas até opostos aos deles. A consagração de si mesmo a Deus não muda em nada nossa estrutura psicológica profunda e instintiva.

Os atritos contínuos, divergências cotidianas, choques de sensibilidade oposta, talvez farão extinguir as atrações sensíveis que vocês sentiam no começo. Vocês continuarão, sim, a amá-los, mas sofrerão ao se sentirem sempre os mesmos: impaciências, sofrimentos, lassidão interior, cóleras, repugnâncias diante de certas maneiras de agir, isso tudo trai o temperamento do ocidental, do civilizado latino. “Tudo isso pesa sobre vocês. Nem sempre sabem onde estão os verdadeiros valores. Por melhor que façam, o sofrimento de manter-se um estrangeiro no meio de um povo amado, torna-se mais lancinante e mais pesado de ser carregado”. As tentações de lassidão e de julgamento severo aparecerão. Nem sempre eles compreenderão que, apesar de todas as diferenças, vocês os amam como irmãos, sem nenhum sentimento de superioridade racial ou técnica a respeito deles. Pode ser até que vocês morram sem terem conseguido convencê-los disso.

Vêm, então, as tentações da nostalgia do país de origem, e do ambiente que os viu crescer. E isso é plenamente compreensível! “Na alma toda nua diante de Deus, nada mais lhes resta senão abrir sua fraqueza a um amor que não será mais obra de vocês, pois chegaram ao termo de suas possibilidades, mas que será obra do coração de Cristo, do qual vocês não são senão um instrumento, enfim, abandonados na fé”.

Agora vocês poderão encarar de frente essas dificuldades. Muitos Missionários e Religiosos, homens de boa vontade, dedicados, inteligentes, conhecendo melhor do que vocês o país e os homens, talvez “procurarão convencê-los, em nome de uma longa experiência, que vocês estão num caminho errado, ao querer tratá-los em pé de igualdade fraternal.

Vejam bem, que Jesus não mandou amar as pessoas de cima para baixo, ou seja, como superiores no plano da civilização, ou ter piedade delas, mas mandou-nos AMÁ-LOS COMO IRMÃOS, o que não é a mesma coisa.

Jesus “não teve para o mais pequenino dos homens (sequer) a sombra de um sentimento que lembrasse a piedade do forte, do justo, do sábio, para com o fraco, o pecador, o ignorante: Ele nos amou, e com que amor respeitoso para cada um! Como teríamos nós o direito de ter para nossos irmãos em fraqueza e em ignorância, em suma, em humanidade, sentimentos que Cristo, o Filho do Homem, não seria capaz de ter a nosso respeito? Seremos tratados por Ele como tivermos tratado os outros, seremos julgados por Ele como tivermos julgado os outros. O respeito, a estima, a compreensão paciente e a ausência de julgamento e condenação são partes essenciais do amor. Não se demitam diante dessas exigências, ou antes, quando estiverem esgotados de forças humanas, e já sem argumento, contentem-se, então, em olhar o Cristo e abram para Ele um coração despojado para que Ele ali ponha um outra força de amar que a de vocês.”

Não temos o direito de julgar os demais baseados em nós mesmos, em nossos costumes, em nossas virtudes, em nosso hábitos refinados de higiene etc. Não cabe a vocês adaptá-los aos nossos costumes europeus ou à civilização ocidental material e técnica.

O peso das técnicas materializantes supõe uma força espiritual e uma maturidade que só um cristianismo verdadeiro possui. É preciso também considerar que muitas reações e atitudes negativas deles provêm de um reflexo de defesa.

No trabalho de construção e manutenção de máquinas, dificilmente esses homens serão aqueles colaboradores que vocês desejariam. Estejam prontos, pois, para algum desperdício ou estrago que isso acarretar.

O que eu vi nas construções dos Incas, nos Andes, ou entre povos africanos, é produto de pessoas sadias e fortes, modelados pelo esforço e luta para viver. Os turistas vêm esses trabalhos, muitos em ruínas, nas confortáveis almofadas de um carro de luxo! Não julguemos os pobres, que não dispõem de meios humanos, que nada têm! Talvez estejam mais perto de Deus do que nós!

Nossa única superioridade é o depósito da revelação, a mensagem do Evangelho. Ao proclamá-lo, devemos lhes mostrar também que o vivemos, para não sermos como os fariseus ou doutores da lei. Seria a Família de Nazaré diferente de seus contemporâneos na higiene, na limpeza, nos costumes diários? Seriam inferiores por causa disso? Não praticavam, às vezes, hábitos considerados por nós como anti-higiênicos? “Não devemos confundir valores técnicos com a verdadeira superioridade humana e moral.


SER PEQUENOS COMO ELES.

Vocês vão ter a tentação de refugiar-se numa piedade cheia de compaixão: “é uma outra maneira de recusar a estima e de fugir à exigência do amor fraterno(...) Vocês acabarão por não reagir contra a mentalidade do ambiente, feita de condenação ou de menosprezo. Serão tentados a aceitar este julgamento, de dizerem a si mesmos que, afinal de contas, os outros têm razão, mas que justamente porque são desprezados, porque são os mais deserdados dos homens, nada mais lhes resta, por amor, do que participar em silêncio de seus sofrimentos e solidarizar-se com eles no desespero de que eles são objeto. Não, esta atitude é ainda uma demissão do amor fraterno! Não se limitem a esse sentimento de piedade! Sintam um certo orgulho de se tornarem seus irmãos! Sermos mais pequeninos ao lado deles, sem julgamentos!

AMOR UNIVERSAL FRATERNO

Para chegar ao amor universal fraterno, é preciso um humilde olhar sobre si mesmo. A Fraternidade começou na França. Os Irmãozinhos vêm, agora, de diferentes países e nacionalidades, mas esse crescimento pode abalar a nossa humildade. Desapegar-se de uma possível superioridade de nossa nacionalidade, fazer uma renúncia de certas formas nacionais de pensamento. Não devemos, a pretexto de adaptação, sublinhar nossas diferenças, mas atenuá-las pelo sofrimento comum, pelo desapego, para além de nossos temperamentos nacionais.

“Somos talvez tão cegos a respeito de nós mesmos, que teremos sempre ocasião de alguma recusa de despojamento”, usando falsos pretextos. Se vocês tiverem confiança, “a única coisa que arriscarão é serem obrigados, mas rapidamente, a um dom total e a uma pobreza de alma mais humilde”.

(O autor dá instruções muito particulares para aquela época, em que a Fraternidade era bastante francesa, e termina o capítulo dizendo:)



“Não se fechem jamais em si mesmos, por fraqueza ou lassidão. O caminho será doloroso, às vezes, mas por-lhes-á o espírito e o coração na mais favoráveis condições para que o Senhor Jesus possa escolhê-los como órgãos vivos, encarregados de exprimir o seu amor entre os homens” Lima (Peru), 01/12/1951)